segunda-feira, 30 de abril de 2007

Strani amori

















_______________________________________________________
Lá embaixo, os carros passam

Sua boca é uma flor
túrgida e noturna.

Uma flor carnívora.

Sua língua é a serpente
que se esconde
no centro dessa flor,
sempre preparada
para o bote.

As pétalas se abrem
como os lábios felpudos
de uma sanguessuga
e o animal vasculha meu corpo
à procura de alimento,
à procura da minha alma.

Ele ainda não me cavalga,
mas subtrai da minha carne
cada poro, cada dobra,
cada reentrância.

Do centro de suas pétalas
inchadas e vorazes,
envolvendo a serpente,
surgem apêndices
duros e cortantes,
com os quais ele penetra
meus músculos,
rasga minha carne,
fere-me.


E ao sentir
o gosto do meu sangue,
ele se excita,
redobra sua violência,
e me tritura com seu corpo inteiro,
prendendo-me num abraço
violento e tenaz.

Sufoca-me.

E sob o terror do seu desejo,
nada me resta,
senão ceder ainda mais,
dizer sim, expor-me,
abrir-me,
implorar por mais.

A noite avança
impulsionada
pelo calor dos nossos corpos
e nada nos refreia.

Lá embaixo,
os carros passam,
algumas vozes sobem,
rompendo a escuridão
como flashes de absurdo.

Nada nos separa,
no entanto.

Tudo se mistura.

Já não sabemos mais
quem é o animal.

E a quem pertence este membro,
e para quem este olho
hipnotizado pela luxúria
olha.

Devastamos nossos corpos
buscando
o que jamais encontraremos.

Ou melhor:
buscando o que,
encontrado
na noite passada,
perdemos, de propósito,
para achá-lo
novamente
agora.


by Konstantin Gavros, in Sexo Verdade
~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~

e é isso Moça Bonita!

antoniOCarlos
2°°7

_________________________

Mi dispiace
devo andare via
Ma sapevo
che era una bugia
Quanto tempo
perso dietro a lui
Che promete
poi non cambia mai
Strani amori
mettono nei guai
Ma in realtà
siamo noi.
E lo aspetti ad
un telefono
Litigando
che sia libero
Con il cuore
nello stomaco
Un gomitolo
nell'angolo
Lì da solo,
dentro un brivido
Ma perché lui
non c'é, e sono
Strani amori
che fanno crescere
E sorridere
tra le lacrime
Quante pagine
lì da scrivere
Sogni e lividi
da dividere.
Sono amori che
spesso a quest'età
Si confondono
dentro quest'anima
Che s'interroga
senza decidere
Se è un amore
che fa per noi
E quante notti
perse a piangere
Rileggendo
quelle lettere
Che non riesci
piú a buttare via
Dal labirinto
della nostalgia
Grandi amori
che finoscono

Ma perché
restano nel cuore
Strani amori
che vanno
e vengono

Nei pensieri che li
nascondono
Storie vere
che ci appartengono
Ma si lasciano
come noi
Ma il realtà
siamo noi

Strani amori fragili,
prigioneri liberi
Strani amori
che non sanno vivere
E si perdono
dentro noi
Mi dispiace
devo andare via
Questa volta
l'ho promesso a me
Perché ho voglia
di un amore vero
Senza te


Strani Amore ~~~~~~~per te Signorina Belissima
:)
____________________________________

Um comentário:

Anônimo disse...

Manter o jardim.....e ás borboletas......

*Rosana