sexta-feira, 27 de abril de 2007

PEQUENAS REFLEXÕES - IV



















Meu guru apontou o caminho...
Mas vai levar um certo tempo para descobrirmos qual.


por hoje é só!
1/2 beijo ZEN

:)
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PEQUENAS REFLEXÕES - III



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"Mulher feia e cachorro só quem procura é o dono...


É isso?

:)

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PEQUENAS REFLEXÕES - II


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ELVIS não morreu...
Foi enterrado vivo!


É isso?

:)

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PEQUENAS REFLEXÕES - I

















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"Mais vale cair em contradição que do 8° andar..."


É isso?

:)

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INVENÇÃO

















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"O salto alto foi inventado por uma mulher que cansou de ser beijada na testa."


:)
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O amor conhece o inicio, mas não conhece o fim

~OSHO~




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“Se for realmente amor, nunca pensará no futuro.
O amanhã não existe para o amor verdadeiro;
o tempo não existe para o amor verdadeiro.

O amor verdadeiro partilha;
não serve para explorar o outro,
não serve para possuir o outro.

Se ama, torne o outro livre.
E quando faz o outro livre,
o outro fá-lo livre a si.

Você ficará surpreendido:
O amor nunca pensa em termos de fealdade e beleza.
O amor apenas age, reflete, medita, nunca pensa.

Sim, algumas vezes acontece
que você se ajusta a alguém
e de repente tudo entra em harmonia.

Não é uma questão de beleza ou de fealdade:
É uma questão de harmonia, de ritmo.

A pessoa feia poderá ajustar-se a alguém,
então a pessoa feia é bela para esse alguém.

A beleza é uma sombra da harmonia.
É o amor que introduz o conceito de beleza,
e não o contrário.”

Osho, no livro “Intimidade”

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então deve ser isso
não é?

:)
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Tom...............Jobim

Vejo o Rio de Janeiro
estou morrendo de saudades
Rio, seu mar
praia sem fim
Rio, você
foi feito prá mim ...

Tom Jobim

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Parece que dizes,
Te amo, Maria
Na fotografia
Estamos felizes

Te ligo afobada
E deixo confissões no gravador
Vai ser engraçado
Se tens um novo amor.

Me vejo a teu lado
Te amo?
Não lembro

Parece dezembro
De um ano dourado






















Parece bolero
Te quero, te quero
Dizer que não quero
Teus beijos nunca mais
Teus beijos nunca mais

Não sei se eu ainda
Te esqueço de fato
No nosso retrato
Pareço tão linda

Te ligo ofegante
E digo confusões no gravador
É desconcertante
Rever o grande amor

Meus olhos molhados
Insanos dezembros
Mas quando eu me lembro
São anos dourados

Ainda te quero
Bolero,
nossos versos são banais
Mas como eu espero
Teus beijos nunca mais
Teus beijos nunca mais.

Anos Dourados - Tom Jobim


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(Foto)(8 de dezembro de 1994)
Guardo muitas recordações de Tom Jobim.
Discos, recortes de jornais e revistas.
Tom é um dos grandes exemplos do que é ser brasileiro.
Amava seu país sem ufanismos babacas.
Falava com sinceridade do que era bom e ruim.
Com a perda de Tom o Brasil ficou mais pobre.
Fotografei a capa da Veja de dezembro de 1994
que guardo como recordação.

Autor da foto da capa e texto: Ademar Veneziano.





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Tom Jobim disse que nunca será um Gershwin ou um Cole Porter por aqui, porque no Brasil ter sucesso é ofensa pessoal.
Apesar de ele não ser unanimemente respeitado, eu acho que conhecê-lo e conhecer a sua obra é ter um pouco mais de confiança no ser humano.
É ter esperança na vida.
Ele não tem nacionalidade.
Sua música prova que é brasileiro até o dedão do pé.
Tem mato, tem passarinho, tem mar, tem sol, tem amor.
Mas, tem mais que isso, vai mais longe.
Se tivesse nascido na Austrália, lugar distante, indefinido e cheio de cangurus faria a mesma música comovente que faz.
Nossa entrevista começou quando eu tinha quatorze anos.
Eu escutava e chorava o seu disco de capa branca.
Editado pela elenco, produzido por Aluísio de Oliveira, arranjado por Claus Ogerman.
O mesmo disco que Fafá de Belém escutava na sua adolescência no Pará.
Sempre que alguém tem paixão por Tom Jobim se refere a esse disco de capa branca. Calculo que algum colecionador convicto possa ter um.
Nessa época eu estudava interna no Colégio Americano em Porto Alegre.
Os fins de semana passava na casa do meu tio Nilo, no morro Santa Teresa.
Punha o disco na eletrola (como se dizia na época), olhava o sol afundando no rio Guaíba e chorava crepuscularmente.
Não sei explicar como a mesma menina que assistia Rin-tin-tin na televisão, domingo à tarde, antes de voltar para o internato, podia chorar tanto ao escutar a música desse homem.
E mais tarde, quase-mulher, chorosa ainda me comovi muito quando comprei o segundo elepê: Caymmi visita Tom.
A faixa Saudades da Bahia praticamente furou, enquanto as lágrimas rolaram compulsivamente.
Se existisse vídeo-livro, vocês iam ver os meus olhos inchados, vermelhos, até hoje. Além da música outra coisa me atraía nele, eu o via como um galã.
Eta homem bonito, charmoso!
Que inveja eu tive da mulher dele Teresa Hermanny.
Que ciúmes eu senti quando ele se apaixonou pela atriz Milène Demongeot e estava prestes a morar com ela na França.
Como eu queria que ele fizesse uma música para mim, como fez para Lígia e Ana Luiza.
Quem serão essas musas que eu invejo tanto?
Muitos anos depois estou entediada vendo a mpb 80, quando anunciam a presença de Tom Jobim.
Daí foi demais, me espertei, empertiguei e vi.
Ele no piano, cantando e tocando.
Mais velho, mais frágil (mais forte também) fazendo o que ele sabe fazer.
Coisa mais linda.
A seguir os intervalos comerciais e depois a reunião de dois grandes nomes da Música Popular Brasileira: Tom Jobim e Dorival Caymmi.
Acompanhados dos seus filhos.
Eu que já estava com os olhos marejados desandei a soluçar quando os seis cantaram juntos Saudades da Bahia.
Que bonito escutar aqueles dois senhores, com a filharada afinada em volta.
Essas coisas, por alguns momentos, fazem a gente achar a vida mais amena.
Minha paixão chegou a um ponto máximo e eu pensei - vou para o Rio de Janeiro entrevistar esse homem.
Liguei o DDD interurbano receosa, afinal já sabia de algumas histórias dele.
Sabia que Jards Macalé pediu para ser recebido para conversarem.
Tom se trancafiou, passou travas e ferrolhos, não estava a fim de prosear.
No Jardim Botânico se escutavam os gritos de Macalé, ofendido, ultrajado.
Coisas do coração. E se ele não quisesse me conhecer, saber de mim, falar comigo?
O livro iria por água abaixo porque ele era o principal entrevistado.
Chego a pensar se este livro todo não foi um pretexto para conhecer Tom Jobim.


Rita Ruschel – in A história de uma entrevista
1981


e é isso moça bonita
uma excelente sexta-feira
para você
e outra igualzinha
prá mim


1/2 beijo sabor grapette!
antoniocarlos

:)

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