sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Só o amor é real
























SÓ O AMOR É REAL

Para cada um de nós,
existe alguma pessoa especial.

Muitas vezes, existem duas, três,
ou mesmo quatro.

Todas vêm de gerações diferentes.

Atravessam oceanos de tempos
e profundidades celestiais
para estarem conosco novamente.

Vêm do outro lado do céu.

Podem parecer diferentes,
mas nosso coração as reconhece.

Nosso coração as abrigou em braços
em tempos antigos.

Marchamos juntos
nos exércitos de generais guerreiros
que a História esqueceu,
e vivemos com elas nas cavernas
cobertas de areia dos Homens Antigos.

Há entre elas e nós um laço eterno,
que nunca nos deixa sós.

A nossa mente pode interferir.
"Eu não te conheço".

Mas o coração sabe.

Ela toma a nossa mão pela "primeira" vez,
e a lembrança daquele toque
ranscende o tempo
faz disparar uma corrente
que percorre todos os átomos do nosso ser.

Ela olha em nossos olhos
e vemos um espírito
que nos vem acompanhando há séculos.

Há uma estranha sensação em nosso estômago.
Nossa pele se arrepia.
Tudo o que existe fora desse momento
perde a importância.

Ela pode não nos reconhecer,
muito embora tenhamos finalmente
nos reencontrado,
embora o conheçamos.

Sentimos a ligação.

Vemos o potencial, o futuro...

Mas ela não o vê.

Temores, racionalizações,
problemas cobrem-lhe os olhos com um véu.
Ela não permite que afastemos o véu.

Choramos e sofremos, mas ela se vai...
A "natureza" tem seus caprichos.

Quando os dois se reconhecem,
nenhum vulcão é capaz de explodir com força igual.

O reconhecimento do espírito pode ser imediato.
Uma súbita sensação de familiaridade,
de conhecer aquela pessoa
em níveis mais profundos
do que a mente consciente poderia alcançar.

Em níveis geralmente reservados
aos mais íntimos membros da família.

Ou ainda mais profundos...

Sabemos intuitivamente o que dizer,
como ela vai reagir.

Um sentimento de segurança
e uma confiança muito maior
do que se poderia atingir em apenas um dia,
uma semana ou um mês...

O reconhecimento da alma pode ser sutil e lento.
Um despertar da consciência
à medida em que o véu
vai aos poucos levantando.

Nem todos estão prontos
para ver imediatamente.
Há um ritmo nisto tudo,
e a paciência pode ser necessária
àquele que percebe primeiro.

Um olhar, um sonho, uma lembrança,
( um "dejá vú" )
uma sensação
podem fazer com que despertemos
para a presença do espírito.

O toque de suas mãos ou
o beijo de seus lábios
pode nos despertar e projetar-nos
subitamente de volta à vida.

O toque que nos desperta
pode ser de um filho, de um pai, de uma mãe,
de um irmão ou de uma amiga leal.

Ou pode ser da pessoa a quem amamos,
que atravessa os séculos
para nos beijar mais uma vez
e lembrar-nos de que
estamos juntos sempre,
até o fim dos tempos...

~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~
Do livro "Só o Amor é Real"
-Brian Weiss

então é isso
~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~



Antonio carlos