Essa sensação de ir descalço,
a camisa
cheirando a sol de varal.
Tu, minha mulher,
eras corrente e água calma,
as oscilações da palha e trigo.
Teu corpo arvorava
nos lábios indecisos ou nos cabelos?
Na encosta da cinta
ou nas dunas dos seios?
Quando começavas a te revelar?
No desejo apetecido
ou na fome de um filho?
Como definir se a luz deitou as vestes?
Cumprias distâncias em mim.
Madrugando não alcançaria.
Venho de tua lonjura,
os braços eram remos
no barco e aço da âncora.
Acostumado
à extensão das raízes,
não sobrevivo
no vaso dos pés.
Passei a vida aprendendo
a respeitar teu espaço.
Como povoá-lo
...........................após tua partida?
(Sétima elegia, Terceira Sede) - Fabricio Carpinejar
e é isso moça bonita!
um lindo sábado pra vc
e outro igualzinho pra mim
porque amanhã é Domingo
-E deixar falar a voz-
1/2 beijo sabor provocação
daqueles bem-bão
aNTONIocARLos
Junho
2°°9