sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Tenta esquecer-me




Tenta esquecer-me


Ser lembrado
é como evocar-se
um fantasma

Deixe-me ser
o que sou,
o que sempre fui

Um rio que vai fluindo
em vão,
em minhas margens
cantarão as horas,
me recamarei de estrelas
como um manto real


Me bordarei
de nuvens e de asas

Às vezes virão em mim
as crianças banhar-se

Um espelho não guarda
as coisas refletidas

E o meu destino é seguir...


É seguir para o mar
as imagens
perdendo no caminho

Deixa-me fluir...
passar...
cantar....

Toda a tristeza dos rios
é não
poderem parar!


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e é isso...
Mais? Prá que???
1/2 beijo sabor avelãs com gosto de noite de Natal

Novembro
2°°9
antoniOCarlos
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Shall we dance?





“O homem
não é nada em si mesmo.
É somente
uma oportunidade infinita.
Mas é o responsável infinito
desta oportunidade”

Albert Camus

Poema : Tenta Esquecer-me - Mario Quintana
Música : Gal Costa - Ruas De Outono