sábado, 13 de junho de 2009





Essa sensação de ir descalço,
a camisa
cheirando a sol de varal.


Tu, minha mulher,

eras corrente e água calma,
as oscilações da palha e trigo.

Teu corpo arvorava

nos lábios indecisos ou nos cabelos?
Na encosta da cinta

ou nas dunas dos seios?

Quando começavas a te revelar?

No desejo apetecido
ou na fome de um filho?

Como definir se a luz deitou as vestes?

Cumprias distâncias em mim.
Madrugando não alcançaria.

Venho de tua lonjura,
os braços eram remos
no barco e aço da âncora.

Acostumado
à extensão das raízes,
não sobrevivo
no vaso dos pés.

Passei a vida aprendendo
a respeitar teu espaço.


Como povoá-lo
...........................após tua partida?

(Sétima elegia, Terceira Sede) - Fabricio Carpinejar

e é isso moça bonita!
um lindo sábado pra vc
e outro igualzinho pra mim

porque amanhã é Domingo

-E deixar falar a voz-









1/2 beijo sabor provocação
daqueles bem-bão

aNTONIocARLos
Junho
2°°9

Um comentário:

Felina Mulher disse...

...e hj é segundaaa!!!!

beijos moço bonito.